sábado, 21 de maio de 2011

Gasolina pode descer até 4 cêntimos na próxima semana

O preço da gasolina vai registar a maior descida do ano já no inicio da próxima semana.

O comportamento dos mercados antecipa uma descida dos preços dos combustíveis em Portugal. Segundo dados da Bloomberg, o preço da gasolina nos mercados internacionais desceu esta semana quase 3%. No entanto, no acumulado das duas últimas semanas, este combustível desvalorizou 6%, o que significa que - e passados dois meses - a partir de segunda-feira os consumidores portugueses vão pagar menos para abastecer o depósito nas bombas.

No mesmo sentido, as cotações do gasóleo recuaram 1,3%, permitindo antever uma nova descida dos preços a partir da próxima semana. Contudo, e face aos preços da gasolina, a descida será residual. Recorde-se que nas últimas semanas o 'diesel' desvalorizou cerca de quatro cêntimos por litro nos postos de abastecimento nacionais, sendo que desde Abril - altura em que registou um novo máximo histórico - já recuou perto de 6 cêntimos.

Contactada pelo Económico, fonte da Galp - que é líder de mercado - disse que esta semana "os preços nas bombas vão reflectir, como em todas as semanas, a cotação dos produtos nos mercados internacionais e no caso da gasolina a descida vai ser mais acentuada".

Já nos Mosqueteiros (que controla os supermercados Ecomarché e Intermarché) "os combustíveis vão descer na próxima semana, a acompanhar os movimentos das cotações de mercado, sendo que o preço da gasolina poderá diminuir em média entre três a quatro cêntimos por litro a partir de segunda-feira", salientou fonte da empresa.

O preço de referência do litro de gasolina em Portugal é actualmente de 1,629 euros enquanto o do gasóleo vale 1,389 euros. Desde o início do ano, o preço do 'diesel' já subiu mais de 11 cêntimos, enquanto a gasolina encareceu 14 cêntimos por litro.

O último relatório da Comissão Europeia mostra que os preços praticados actualmente em Portugal são dos mais elevados da União Europeia, antes e depois de impostos.

IN Diário Económico de 20/05/2011

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