A venda de mais uma tranche do capital EDP era um dos marcos do programa de privatizações do actual Governo. Mas a crise financeira e a intervenção do Fundo Monetário Internacional e da União Europeia acabaria por acelerar o processo, ao impor a saída definitiva do Estado, ainda este ano, da estrutura accionista da EDP.
A operação de privatização não se adivinha fácil, a avaliar pelo fracasso de colocação, em Dezembro passado, de cerca de 10% da eléctrica, através de uma emissão de obrigações convertíveis em acções. A solução deverá agora incluir a entrada de parceiros estratégicos. O Estado, via Parpública, detém ainda 25% do capital da EDP (24% de direitos de voto).
A EDP não é, porém, a única jóia da coroa que o Executivo de José Sócrates terá de colocar, até ao final do ano, no mercado. Da lista consta a REN e a TAP, sendo a primeira a mais pacífica. Até porque a privatização da REN é, há muito, uma reivindicação dos accionistas privados e uma velha promessa do Governo.
O mesmo não acontece com a transportadora aérea. Apesar dos rumores de mercado que dão como certos os contactos entre a companhia área e a IAG, empresa que resultou da fusão da British Airways e da Iberia, não está definido que percentagem será privatizada.
A ‘troika' prevê um encaixe para o Estado de 5,5 mil milhões de euros até 2013, "com desinvestimento apenas parcial em todas as grandes companhias".
IN Diário Económico de 30/05/2011
Saiba mais em:
http://economico.sapo.pt/noticias/troika-acelera-privatizacoes_119362.html
Sem comentários:
Enviar um comentário